terça-feira, 6 de junho de 2017

Nos tempos de Gungunhana

Nos tempos de Gungunhana

20/06, 20 horas – Associacão Núcleo Esperança
Avenida João Antônio da Silveira, 2500 – Restinga, Porto Alegre
Senhas 30 minutos antes do espetáculo


Nos tempos de Gungunhana

Era uma vez um guerreiro da tribo tsonga chamado Umbangananamani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua, de nome Malice. Não tiveram filhos. Mas tentaram muito. Este é o mote que dá início ao grande karingana ou conto tradicional sobre a vida de um simples guerreiro, mas que muito rapidamente se vai transformar numa sequência de outros pequenos karinganas que relatam aspectos curiosos ligados à vida na corte do rei Gungunhana, onde a crueldade e as mortes por vezes se misturam com o humor, em cada karingana contado e cantado com a graça dos ritmos tradicionais de Moçambique. No entanto, este karingana, não tem nada a ver com Gungunhana! Voltemos então à história: Karingana wa Karingana!

Nos tempos de Gungunhana é uma peça baseada na tradição oral dos contadores de histórias africanos, onde um único elemento se desdobra em vários personagens para, com a cumplicidade do público, retratar alguns episódios mágicos paralelos à vida do célebre rei tribal moçambicano Gungunhana. O texto da peça é em parte uma junção dos relatos de “Ualalapi”, obra premiada do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, condecorado pelo estado português com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pela sua contribuição pela divulgação da literatura e da cultura moçambicana, e da língua portuguesa, internacionalmente. Nos tempos de Gungunhana é um conjunto de histórias dentro de uma história, uma obra que parte de um tempo histórico e de uma cultura particular para depois seguir numa viagem universalista e sem fronteiras.

Ficha técnica
Criação/Interpretação: Klemente Tsamba
Textos originais: Ungulani Ba Ka Khosa
Apoio/Assistência criativa: Filipa Figueiredo;
Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis.
Adereços e figurino: Klemente Tsamba
Fotografia: Margareth Leite

Klemente Tsamba (Moçambique/Portugual)

Klemente Tsamba nasceu em 1974 na Malhangalene, um dos bairros mais criativos de Maputo, capital de Moçambique. Ao longo da sua formação integrou os cursos de artes circences, música sustentável, teatro comunitário, comunicação/multimídia, entre outros.
Vai a Portugal em 2001, depois de ter sido selecionado para integrar o projeto “Xtórias”, uma performance teatral baseada em contos tradicionais macondes e alentejanos, produzida pelo Arte pública – Artes performativas de Beja e dirigida pela encenadora Gisela Cañamero. Atualmente apresenta espetáculos e performances de criação própria e colabora com entidades relacionadas com a educação pela arte, através da promoção e monitorização de oficinas de criatividade com crianças e jovens.

Duração: 60 min
Classificação: 16 anos

O Festival de Teatro Popular – Jogos de Aprendizagem, realizado pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, acontece desde 2010 e apresenta uma vasta programação de espetáculos de teatro, intervenções artísticas e ações formativas. O enfoque do Festival está no Teatro Popular, dando visibilidade e reconhecimento à produção artística de grupos teatrais de longa trajetória, comprometidos com sua comunidade de origem, o panorama sócio-político latino-americano e a constante pesquisa estética.

Construímos o Festival de Teatro Popular a partir da experiência da Mostra Jogos de Aprendizagem, que a Tribo de Atuadores organiza desde 2004. A Mostra leva ao palco os processos pedagógicos desenvolvidos pela Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo, possibilitando a circulação de espetáculos em diferentes bairros populares. No entanto, a partir de 2010, promovemos não só uma mostra, e sim, um festival de teatro com toda sua visibilidade e repercussão, chamando a atenção para um teatro não comercial e não convencional, mas periférico e popular. O projeto nasce do desejo de dialogar com outros grupos brasileiros e latino-americanos e oferecer um palco para o teatro popular em Porto Alegre.

Em 2017, o Festival reunirá mais de 20 apresentações teatrais em 3 mostras artísticas de 11 companhias nacionais e internacionais. A Mostra de Espetáculos homenageia o grande escritor e diretor Arístides Vargas, apresentando 4 obras do dramaturgo, encenadas por companhias da Argentina, do Brasil e do Equador. O próprio Arístides e seu Grupo Malayerba vão acompanhar toda a programação, além de apresentar 2 obras e ministrar um workshop de criação teatral. A Mostra ainda reúne diferentes produções do Brasil, Costa Rica/Argentina, Cuba e Moçambique/Portugal que se propõem a discutir aspectos da identidade ibero-americana. As obras mergulham em histórias e lendas das culturas originárias ou tematizam o próprio processo de colonização europeia.

A Mostra de Desmontagens contará com a presença de renomados artistas brasileiros e latino-americanos, que trarão para o Festival suas experiências de criação teatral em forma de Desmontagens Poéticas. A Desmontagem é um conceito relativamente novo no âmbito das artes cênicas que constitui uma análise e desconstrução do próprio trabalho artístico e, ao mesmo tempo, é obra de arte. A Mostra Pedagógica apresentará trabalhos oriundos de oficinas e processos de formação de diversos grupos e entidades locais. Essa Mostra possibilitará aos participantes a circulação por diferentes locais de apresentação e os aproxima dos grupos e artistas profissionais convidados. As atividades complementares incluirão painéis de debate, oficinas práticas, bate-papos, lançamentos e uma feira itinerante de publicações relacionadas às Artes Cênicas.

O V Festival de Teatro Popular – Jogos de Aprendizagem é uma realização da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e conta com patrocínio da CAIXA e apoio do Fundo Iberescena.

https://festivaldeteatropopular.jimdo.com/

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz: “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal” desembarc...

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz: “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal” desembarc...:


A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz que desde o início da sua trajetória tem uma ligação bem significativa com o bairro Restinga, através de espetáculos e oficinas populares, no dia 22 de abril, às 15h na Av. Macedônia (ao lado do Ginásio do Cecores) estará apresentando o seu mais novo espetáculo de teatro de rua “Caliban - A Tempestade de Augusto Boal”.
Impulsionada pela ideia de que “somos todos Caliban”, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz propõe nesta encenação analisar criticamente a “tempestade” conservadora que sofre atualmente a América Latina, e, especialmente o grande retrocesso nos direitos sociais e na luta pela autonomia econômica, política e cultural que vivemos no Brasil. A encenação é criada a partir do texto “A Tempestade” de Boal, escrita pelo autor no exílio em 1974, período em que os movimentos sociais latino-americanos sofriam uma grande derrota frente ao imperialismo estadunidense e eram terrivelmente reprimidos pelas ditaduras civil-militares. A Tribo, sem trair a sua vocação artística, quer com o seu teatro de rua instaurar a alegria e a indignação nos seus milhares de espectadores. 

“Caliban – A Tempestade de Augusto Boal”, criação coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, tem música de Johann Alex de Souza e traz no elenco os atuadores Roberto Corbo, Clélio Cardoso, Paula Carvalho, Keter Atácia, Pascal Berten, Marta Haas, Eugênio Barboza, Tânia Farias, Paulo Flores, Eduardo Arruda, Júlio Kaczam, André de Jesus, Márcio Leandro, Leticia Virtuoso, Mayura Matos, Luana Rocha, Lucas Gheller, Thales Rangel, Dal Vanso, Daniel Steil, Alex Pantera e Jana Farias.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

AS BODAS DA FILHA DO BANDOLEIRO – Companhia Cena Aberta / Montenegro (RS)

AS BODAS DA FILHA DO BANDOLEIRO – Companhia Cena Aberta / Montenegro (RS)


Na região da campanha, no início do século passado, saqueadores aterrorizavam os pequenos vilarejos do interior do Rio Grande do Sul. Porém Chico Bandoleiro assusta a todos por outro motivo: quer casar sua filha, Lindinha, que é extremamente feia. Por uma sucessão de equívocos, João Tirano, matador de ratos, aparenta ser o genro ideal para sua filha. Junto com sua irmã, Mariana, João enfrenta um dilema: revelar sua identidade e morrer, ou manter a farsa, e casar com a horrenda filha do Bandoleiro. A comédia expõe temas atuais, como o bullyng e a autoestima num espaço cênico que remete ao rústico e ao antigo, tendo como pano de fundo a cultura tradicional gaúcha. O cenário é uma carroça performática e a trilha sonora é toda executada ao vivo. Os atores cantam, dançam e interpretam seus personagens para dar vida ao espetáculo. 
A Companhia Cena Aberta é formada por profissionais oriundos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS e traz de lá o conceito de professor artista. Todos são professores com formação completa, ou em andamento. O coletivo é uma fusão de profissionais em teatro, dança, musica e artes visuais e sua principal característica é a pesquisa da relação dos diversos conhecimentos individuais e coletivos associados a um objeto de estudo em comum. 
FICHA TÉCNICA
Direção: Marcos Cardoso
Concepção: O grupo
Elenco: Ana Julia Vieira, Tuti Kerber, Júlio César Schuster, Samuel Vier
Assistente de direção: Everton Santos
Texto: Marcos Cardoso
Figurinos: Fabrízio Rodrigues
Estudo coreográfico: Mônica Hilesheim
Criação coreográfica: Ana Julia Vieira
Preparação vocal: Samuel Vier
Orientação musical: Luciano Rodhen
Trilha sonora, criação visual e cenografia: o grupo Fotografia: Cristian Kirst
Maquiagem: Tuti Kerber
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Facebook: https://www.facebook.com/ciacenaabertaBlog: ciacenaaberta.blogspot.com
25 de junho16h30, Esplanada da Restinga – R. Nilo Wullf com Av. João Antônio da Silveira
Extraído de:  http://ftrpa.com.br/bodas/

quarta-feira, 25 de maio de 2016

sábado, 21 de maio de 2016

LEVANTA FAVELA NA CHÁCARA DO BANCO

TEATRO DE RUA NA CHÁCARA DO BANCO!!
Dia 22 de maio, domingo,às 16h, a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela, apresenta a peça de Teatro de Rua
"Sepé: Guarani Kuery Mbaraeté"
Na Associação de Moradores da Chácara do Banco.